O spitz alemão

A história da raça Spitz alemã

A origem do spitz alemão é longínqua, se perde nos tempos. A teoria mais aceita é de que descenderam dos primeiros cães a serem domesticados pelos homens, que estariam na origem de todas as demais raças caninas. Por esta condição , são classificados como “ Cães de Tipo Primitivo ” , por conservarem ainda , grande parte das características herdadas pelos lobos, como o fucinho pontiagudo, as orelhas eretas e viradas bem para a frente da cabeça e a cauda comprida pousada sobre o dorso.

                    No caso específico do spitz, conhecido até a década de 90 como Lulu da Pomerânia ( nome mantido ainda por criadores americanos e canadenses), especula-se que a raça tenha sido desenvolvida numa região de fronteira entre a atual Alemanha e a Polônia, conhecida por Pomerania. Sua expansão pelo mundo ocidental deveu-se principalmente ao fato de terem caídos nas graças da realeza Britânica. Os primeiros cães da raça chegaram à Inglaterra na bagagem da rainha Charlotte, esposa do rei George III.

No entanto, foi com a paixão de sua neta, ninguém menos que a rainha Vitória, que os pomeranias ganharam destaque, especialmente à partir do século 19, quando foram aceitos pelo The Kennel Club. Seu aspecto de pelúcia, a variedade de cores e tamanhos ( a raça comporta 5 tamanhos diferentes ) além de seu temperamento afetuoso garantiu que o pomerania conquistasse um lugar de destaque nas cortes européias.

                    E não é à toa , diversas personalidades de renome em diversas épocas mantinham seus pequenos Lulus , entre eles Michelangelo ( 1475 – 1564 ), cujo cão o acompanhava durante o trabalho de pintura na capela Sistina , Mozart ( 1756 – 1791 ) tinha uma fêmea chamada Pimperl a quem chegou a dedicar uma ária, no que mais tarde seria seguido por Chopin ( 1810 – 1849 ) que dedicou a valsa “ Valse de Petits Chiens “ à sua cadelinha da raça.

                    E nos Estados Unidos o pomerania foi reconhecido como raça independente em 1888.